Noite de Verão



Deito-me, envolto pela tormenta do lençol
como ondas que voltam e revoltam
não param
Estas noites de Verão na fornalha do Inferno 
E... Provavelmente mereço!
Despertar a arder
sem ser este o meu sofrer
Entre o pânico de procurar o ar
Perguntar 
Porque foste, assim tão breve?
Sem aguardar
Agora que os Demónios e Arcanjos bailam
Juntos! 
que o Céu e o Inferno se uniram
As confidências já não são segredo
perdidas no esperneio de voltas e mil voltas
Que nesta tormenta de calor
já não mais posso perguntar 
Porque te foste!

Comentários

E. disse…
Porque tinha que ir de férias:)

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