Sexta-feira Sem...


As sextas-feiras são serenas
Silenciosas
Depois das dezoito horas
Ao contrário dos astronauras
da folia e bebida 
Depois das dezoito sossego
Encubro todos os meus desejos
sob mantas
Na penumbra de um sonho
paro o tempo 
Descrevo-te, de novo 
lembrado do quente aconchego 
A minha máquina do tempo
Regresso, corrijo, avanço 
Ver as árvores a florirem
as folhas a caírem 
Alcançar 
A nossa esplanada
de novo livre
Só para nós. 

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