Os Outros da Vida



O que faz o hábito de nós 
Seres vigilantes
Acostumados
A uma mesa do café
Ao banco de um jardim
Procuradores de bons costumes
Rigorosos desse firmamento
Presos no mesmo pensamento
Somos a mínima existência
Como câmaras de vigilância
Ofuscados
Nas serras estéreis
E nos campos abandonados
Uma vez ou outra até podemos imaginar
Acabando por habitar
Sem coragem para aventurar
A vida de todos os outros
Os atrevidos
Sem reflexo em nós 

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