Discurso para a minha Consciência
Qualquer dia já não há amor!
Se não tivermos discernimento,
perdemos o sentimento,
arrastamos connosco uma forte dor.
Havemos de acordar no Apocalipse,
numa terra sem natureza,
se assim continuarmos sem delicadeza.
Havemos de morrer incompletos,
mas antes mataremos o mundo.
Será que temos consciência de como somos obsoletos?
Será que nos apercebemos o quanto estamos no fundo?
Senhoras e Senhores,
será que nos basta um discurso folgaz,
de político convencido, de pensador sagaz?
Mais precisamos, de acção, de momentos precursores
Perdermos o amor, o sentimento e aceitarmos a dor,
não construiremos, nem tão pouco salvamos
o que outros tantos construíram com ardor,
destruíremos as árvores e os verdes ramos.
Nada nos vale ficarmos assustados,
quietos ou até calados.
Somos milhões que existimos
e tanto uns dos outros precisamos.
Sim, acredito no respeito e amor,
na originalidade,
no desejo e no ser defensor,
na pessoa que sinta cumplicidade.
É isto que valeremos, que seremos,
acreditando no altruísmo global,
poderemos salvar o mundo, seremos mais serenos,
Mulher e Homem imperial.
Se da particularidade fizermos parte
deste Mundo e da acção de salvar,
acreditem que a dor acabará é voltará a arte,
o amor por este Mundo melhor, e algo para cultivar.
Comentários