Aldeia Inveja
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Povoada de pedras, rocha e monte
de vale produtor abundante
Rasgada por rio de efeito calmante
Aqui a vida não corre de tão curto horizonte
Vigiada por almas de ser opaco
De negro verborreiam no nosso meio
Aguarda o aclamado visceral declínio
De quem se atreve a melhorar o destino
Sem alterar banalidade de rotina vã
Não há quem viva, há só quem assista
Pasmado, parado, a coberto da vista
Por prazeres alheios, para depois conversar no divã
Povoada de tão pouca ambição própria
Inveja o verde abundante
Do vale tolhido e trabalhado de gente pujante
Como aves negras que bicam alheia euforia
Com pedras e rochas não constroem
Escolhem um alvo e destroem
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