Cada Verso que Escrevo
Cada linha em verso
por mim outorgado
é vazio de endereço,
não tem dia
nem hora.
É espanto de momento,
sem bela melodia,
engana a preguiça
de vaidade controversa.
Não conta história
ou aventura,
mas é algo artolas.
Disfarça a luxúria
em suave sentimento.
Não tem arte,
Nem constrangimento.
É verso banal
de paixão e desgosto.
Não é moral.
É algo sepulcral.
É assim tão só,
simples, natural.
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