Abstinência [Morte]



Certo dia acordei cego
- Grito!
De louvor a esta dádiva.
Se não vejo, não sinto,
e deixo-me estar
sem ambicionar
que ver é viver.
Quando de motivos já não abraço
e permito-me agora ao descanso
de tanto que quis em velha vida
Até agora.
Que me embriaguei
com tanta paixão.
Assolam os tremores
de abstinência.
São todas as dores
de terrível ausência.
A privação!
Ver é sentir
e eu que tanto quero,
esse sorriso sentido,
mas...
Estas forças já esgotadas.
Quero ir,
deitar e descansar,
Apagar!
Onde sei que já não posso estar.

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