Silêncio, Ruído, Sossego, Euforia
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O silêncio não cala
nem o rio lento sereno
tem a força de uma mordaça
para silenciar o tormento,
o impulso que domina a alma.
O ruído não anima
nem o mar apressado revoltado
tem o som suficiente para parar
e terminar a inquietude de pensar
que doce é o beijo então dado.
O sossego não acalma
nem a cela de clausura,
espaço entroncado de nenhuma liberdade,
consegue que a vontade fique segura
de lutar contra a saudade.
A euforia não inebria
no meio da psicadélica discoteca
com tanto estético movimento
não espanta no passo de dança
tudo o que alonga a distância.
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