Sem Musa... Não sou Poeta!
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Eis-me aqui
Assim
Sim, sentado
Assim
Sim, sentado
Neste canto,
parado
sem encanto.
Presumido em poeta
Nem criatividade tenho
e de pouca etiqueta,
a arte não obtenho.
Desespero, em fogo
sentido!
À espera de diálogo
para resolver
o que arde em mim
por musa não ter.
Sem encanto,
sou acanhado
sem sucesso.
Em espiral infinita,
onde tudo reinicia.
O receio
de nova fantasia.
Como tal,
acção não tenho
musa não procuro.
Retenho
o silêncio sepulcral.
Seguro,
no conforto,
sem risco,
longe de ti, absorto.
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