Frio



Ruas, vielas, becos
cantos e recantos da cidade
Sem gritaria divertida
Espaços frios, abandonados

Os beirais desabitados
De floreiras esbatidas
Vazias, retratam o cinzento dos dias

O colorido perdido, cimentado
estanque, aquele frio jardim
Observa-se o banco vazio, sem alma
ou sobressalto de uma algazarra

A calçada encharcada, alagada
Estão, agora, árvores desprotegidas
despidas, intimidadas pelo frio dos dias
e do desprezo quem já não as mira

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